Foi assim mesmo. Acredite que
foi. Entre trovões e relâmpagos. Entre São Pedro e São Paulo, que começamos a
história de um menino semideus: Asclepius, que ultrapassou os limites de Zeus –
o deus maior de todos.
Nesse dia de água que salta nuvem
e molha asfalto, terra e telhado; dentro de um círculo de giz, desfrutamos de
um encontro entre deuses, narradores, adultos e crianças. Sendo crianças estas,
das mais poetas as mais quietas.
Eram olhos estalados. Era
berimbau ressoando entre ouvidos e livros. E um mundo Grego, diferente do nosso,
mas com toque de Fulô, surgindo do centro. De centro cultural. Em são Paulo.
(E São
Pedro lá fora colaborando com a sonoplastia).
Experiência viva se dando a todo
o momento. Contentamento. Sorrisos e espanto. E no fim do encontro ouço uma
frase de um menino que vem de encontro ao meu ouvido e me arranca um sorriso:
“São Pedro tá tocando tambor lá em cima...”. Frase de Mateus Santos, 2 anos
E um trovão aconteceu em mim.
Texto por Thiago Fernandes de Freitas
Foto por Paula Marcelle
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